“Eu não pego, tenho nojo… essa coisa mole, quente, peluda…”
Não, meus caros! Não é o que estão pensando… Ontem ouvi uma professora dizer isso sobre gatos. Achei, no mínimo, “engraçado”… E vocês, o que acharam?
“Eu não pego, tenho nojo… essa coisa mole, quente, peluda…”
Não, meus caros! Não é o que estão pensando… Ontem ouvi uma professora dizer isso sobre gatos. Achei, no mínimo, “engraçado”… E vocês, o que acharam?
Hoje eu gostaria de escrever um post bem legal sobre enriquecimento ambiental, mas não vai dar… Emprego novo, atribuições novas, mudança de casa… Tudo isto está tomando um tempão! Mas está tudo ótimo! =D
Os fofinhos aqui em casa estão admirados com tanta caixa de papelão espalhada. Devem pensar que eu decidi mesmo enriquecer o ambiente deles! As vezes preciso tirar a Pantufa de dentro de uma ou outra caixa ainda não lacrada…
Mas o assunto é bacana e um tempo atrás eu encontrei um blog muito legal falando sobre este assunto. Se quiser conhecer um pouquinho mais sobre o enriquecimento ambiental para gatos, vale muito a pena dar uma lida. Eles falam algo que eu nunca tinha parado para pensar, sobre o laser que algumas pessoas colocam para o gato seguir.
A Vida com Gatos: Enriquecimento Ambiental para Gatos Domésticos.
Desconsiderem a qualidade das fotos… Segue uma palhinha da Pantufa, a estudiosa!
=D Gatos de Páscoa daqui a pouco!
Segungo o Wikipédia, o yin-yang são dois conceitos do taoísmo, que expõem a dualidade de tudo o que existe no universo. Descreve as duas forças fundamentais opostas e complementares, que se encontram em todas as coisas. O “yin” é o princípio feminino, a terra, a passividade, escuridão, e absorção. O “yang” é o princípio masculino, o céu, a luz, atividade, e penetração.[1]
Segundo essa ideia, cada ser, objeto ou pensamento possui um complemento do qual depende para a sua existência e que por sua vez existe dentro de si. Assim, se deduz que nada existe no estado puro nem tão pouco na passividade absoluta, mas sim em transformação contínua. Além disso, qualquer ideia pode ser vista como seu oposto quando visualizada a partir de outro ponto de vista. Neste sentido, a categorização seria apenas por conveniência. Estas duas forças, yin e yang, seria a fase seguinte do “tao“, princípio gerador de todas as coisas, de onde surgem.
Eu vejo muito disso aqui em casa… E você?
A Pantufa é um bebezinho, mas tem bafo e as vezes eu a acho fedidinha. Mas só as vezes! De qualquer forma, ela estava precisando de um banho… O Scott será o próxima, mas ele tem pelo curto, então quase não é necessário, a não ser quando ele toma banho de terra…
E lá vamos nós dar banho na Pan. Ela até que se deu bem… água quentinha, balde no esquema… várias toalhas. Tudo certo! O Scott, coitado… o primeiro banho dele deve ter sido traumático. Usamos chuveirinho (eles se assustam, hoje preferimos encher o balde com água e jogar a água neles com potinhos), e a água estava morna, mais pra fria que quente. Depois descobri que eles gostam da água mais pro quentinho… não pelando, claro, mas como se você fosse dar banho num bebê humano, entende?
A Pan nem reclamou… tentou fugir umas 2 vezes apenas. Sem arranhão, sem traumas… Banho rápido e gostoso. Ficou cheirosinha! E parece um presente embrulhada na toalha… Diferente do Scott, ela não fugiu… ficou na cama e foi mais fácil secá-la beeeeeem. Mas sem uso do secador. Um, porque eu não tenho… Dois, porque o Scott se assusta.
Olha que fofinha!
Eu não deixo o shampoo agindo por vários minutos, porque acho injusto com o bichano.
Achei um post muito legal explicando como dar banho em gatos. Vale a pena passar lá, é só clicar na imagem abaixo:
Quando você olha esse anjinho com cara de gato você não consegue imaginar do que ela é capaz.
Não é suficiente te acordar antes do sol nascer, pulando na sua cabeça como se ela (a sua cabeça), fosse uma cama elástica… Não basta pular na cortina e escorregar como se fosse um escorregador gigante… Não basta escalar o colchão (que fica deitado na vertical, encostado na parede), quando mais fácil seria subir pelo sofá… Não basta miar e pedir pra comer tudo que você está comendo… Não basta sentar na frente da TV quando você está vendo filme, porque ela também se interessou pelo assunto… Não basta sentar no notebook pra ver o que você está vendo… Não basta sentar na sua cadeira e reclamar quando você quer sentar. Não, não basta!
Ela tem que me fazer rir ainda mais! E eu adoro! ahahaha
Olha só o presente da semana:
Perceba que rolos de papel higiênico ou toalha são muito interessantes para os gatos:
Quem aqui nunca quis um beijo de gato!? Principalmente se estiver acostumado com cachorro, você com certeza esperará um beijo de gato! Acontece comigo, pelo menos…
Então fui descobrir que gato não “beija” igual cachorro! ahaha Gato é tão deliciosamente sutil, que ele pisca! Que de longe manda um beijinho! Como eles conseguem ganhar meu coração assim e derretê-lo tão intensamente!? Aiai… fogo da paixão! ahaha
Ok… você não tem gato e não faz ideia do que eu estou falando!? É assim, o gato não vai chegar em você e te dar uma lambida. Isso até pode acontecer, principalmente se ele estiver se lambendo e você estiver perto ele pode falar: ah, deixa eu limpar isso aqui também que tá começando a ficar fedido. Não, isso não é um beijo, sinto muito. Ao menos até onde eu li…
Eu vi um texto bem legal, que estou colocando o link aqui para você conferir, que fala que o gato manda beijo. Sabe aquela piscadinha, devagarzinho, que ele dá quando as vezes olha pra você? Pois é, seja bem-vindo, este é o beijo do gato! Só não vale agarrar seu bichano e mostrar todo seu amor de Felícia. Ele vai se arrepender e vai demorar pra te “beijar” novamente.
O link fala também de outros comportamentos…. dá uma conferida: O beijo do gato.
Quem é que já ouviu um gato manhoso, pidão e chorão e conseguiu resistir a tentação de não compartilhar um pouquinho do que você está comendo!? Se é fêmea então, e filhotinha, como a Pantufa, fica mais difícil resistir.
Gatos são animais estritamente carnívoros… Precisam de bastante proteína para crescerem fortes, felizes e saudáveis. Eu dou ração seca e um pouquinho de ração úmida, mas a úmida não dou todo dia. Eu compro sachê para filhotes e divido em três porções, dando uma por dia… Ela aaaaammmmaaa! O Scott nem liga… só lambe a “sopinha” … Uma vez ele atacou os biscoitos integrais para cachorros. Acho que ele é um gato tão light que se fosse gente ia fugir do Arcos Dourados, vulgo McDonald’s.
Mas é claro que a Pantufa não se contenta só com ração. Outro dia eu estava conversando com a Lilica, minha ex professora de zoologia e outras tantas matérias… e uma apaixonada por gatos. Chegamos a conclusão que é importante diversificar os tipos de ração e marcas, para que de repente, se uma sair de linha, eles não ficarem sem comer. Como gato também tem problema renal com frequência, ela costuma oferecer ração renal, eventualmente, para que eles tenham alguma familiaridade com o sabor. Nunca perguntei para nenhum veterinário se pode fazer isso, mas acho que não deve fazer mal… eventualmente. Sei que é muito importante oferecer ração de boa qualidade… isso vai evitar doenças, problemas com bola de pelos e economizar uma grana no futuro.
Eu não dou leite, nem que eu quisesse o Cleiton deixaria (ele que limpa a caixinha de areia). Mas gatos, como os outros animais, só devem tomar leite na infância… só nós, humanos e lacto dependentes psicologicamente é que tomamos leite na fase adulta. Mas eu não vou ser mentirosa… embora se eu ocultasse não seria mentira, mas vai lá. O Scott adora lamber a tampa de danoninha ou outro iogurte de morango… sim, é verdade, eu dou só a tampinha. A Pantufa, é claro, não se contenta só com a tampinha… eu dou uma colherinha pra ela. Mas ela também não se contenta só com iogurte…
Nestes dias ela comeu legumes e descobri que é uma apaixonada por vagem. Eu ofereço tudo em pequenas quantias, o quanto couber numa colherinha pequena… ou seja, bem pouco. Ela gosta de queijo, camarão, polpa de framboesa, brócolis, abobrinha e a vagem, como eu disse. Maçã ela nem liga… nem banana.
Não precisam me crucificar… Eu perguntei para a veterinária se podia oferecer legumes e ela disse que sim. Não estou sendo uma péssima mãe! O Scott, claro, nem liga pros verdinhos… mas eu me derreto vendo a Pantufa devorá-los! Acho que ela é nosso Nono, o aspirador do telletubies, lembra?
Ah, ela própria faz seu enriquecimento ambiental. Joga rato na ração… já viu isso!?
Para completar os devaneios de ontem (vc não leu? clica no link!) e abordar um pouco mais sobre a discriminação que os bichanos sofrem, estou compartilhando um link bem legal que fala de mitos sobre gatos. Lá explicam um pouco sobre algumas dessas crendices populares…
É só clicar neste link 8 mitos sobre gatos.
Espero que gostem!
Quem nunca teve ou mesmo quem tem gato com certeza já ouviu pelo menos meio milhão de vezes que o gato não gosta do dono, gosta da casa, principalmente porque é independente demais. O gato é vítima de uma discriminação enorme… Me pergunto se é devido ao fato de não ser muito domesticado, como é o caso dos cães. Os felinos, como já foi dito no post “Gato, esse incompreendido“, são animais que sofreram menor impacto da domesticação que os cães.
Facilmente podemos dizer que gatos são animais independentes… o que não significa que não precisem de cuidado, amor, carinho e muita atenção. O fato do gato não ficar correndo atrás de você o tempo inteiro não quer dizer que ele não goste de estar com você… mas que ele ainda preserva a sua individualidade. Se tivessemos deixado o Scott na rua, na chuva… abandonado, certamente ele teria morrido se alguém não o resgatasse. Ele é independente sim… não gosta de ser agarrado e quer as coisas do jeito dele, mas não sabe comer outra coisa que não seja ração. Tem horror a peixe e nem ração úmida ele come. Talvez tenha aptidão para carne vermelha, mas eu duvido que ele mataria um rato para comer… só por diversão mesmo. A Pantufa talvez teria se dado melhor… ela come bem e praticamente qualquer coisa ela pede (o que não significa que eu dou tudo que ela quer). Mas e aí, por você achar que o gato é um ser independente você acha que ele vai se virar sozinho e pronto!? Quantos pós adolescentes de 18 anos não sabem se virar sozinhos, ou não conseguem fazer tudo sozinhos e precisam de ajuda dos pais!? E aí, você negaria ajuda?
Extrapolando totalmente para a relação humana… Será que as pessoas independentes são menos queridas? Vejo em muitos relacionamentos (imaturos, na minha opinião), que a individualidade não é valorizada. Muitas vezes as partes querem pessoas para ficar o tempo inteiro grudadas… viciadas… o mesmo círculo social… e nenhuma individualidade. Nenhuma. Calma, não estou dizendo que não é legal partilhar os mesmos amigos… Mas as pessoas não precisam ficar o tempo-inteiro-todo-do-mundo grudadas. Mesmo morando na mesma casa você consegue preservar seu momento só seu… Seja lendo um livro, vendo um filme, ouvindo música, cozinhando, tomando banho… sei lá. Momento em que você pensa no que quiser sem precisar dizer sobre o que está pensando… e depois pode voltar, dar um abraço carinhoso, retomar uma conversa ou iniciar uma nova… que tudo bem. A outra parte não vai ficar te perguntando porque você estava distante. E você também não precisa obrigar o outro a fazer ou deixar de fazer o que você quer ou não quer, porque não PODE fazer sozinha(o). Pra mim, o conjunto entre individualidade e independência é a alma do negócio!
Mas em muitos casos isso não é respeitado… e a pessoa que gosta dessa individualidade é mal vista. É julgada, é discriminada… ironizada. Não, não estou desabafando… felizmente vivo um relacionamento excelente, mesmo morando num ovo. O que quero dizer é que cada um ama de um jeito… Não é porque um não é grudado no outro que não ama o outro. Assim eu vejo gatos e cães. Meus amados cães… basta irmos pro quintal, pronto! É aquela festa!!! Cachorro correndo enlouquecido, querendo pular no seu colo, na sua cabeça, te abraçar, sujando sua roupa e fazendo xixi em você… Natural! É o jeito deles de dizerem que gostam da minha companhia e querem atenção! Eles são assim quase que 268 mil vezes por dia… Uma explosão de boas vindas!!! Já os gatos não… Meus amorzinhos nos esperam na entrada de casa. Eles percebem que estamos chegando desde os quase 30 metros que nos separam desde a rua até a porta de entrada. Eles sabem! Mas não é aquela folia… É uma roçadinha na perna… um miauzinho… e depois pronto, cada um pro seu canto.
É claro que eles não conseguem sair incólumes de uma agarração… um abraço e um “eu te amo”… Não, definitivamente não conseguem! As vezes nós ganhamos mais atenção e eles vêm espontaneamente no colo… mas é raro. Isso quer dizer que eles não me amam? Claro que não!!! Se cada um deita num canto na hora de dormir… Quer dizer que eles estão de saco cheio!? Talvez… mas nem sempre. É simplesmente o jeito deles.
Por que temos dificuldades em aceitar o que é diferente do que estamos acostumados? Se minha amiga não me agarra o tempo inteiro e diz que me ama, ela não me ama?! Mas e todos os gestos de amizade que ela demonstra? Poxa, é só o jeito dela de ser quem ela é!
Um gato é um gato, pronto e acabou. Ele não é um cachorro. Eu tive dificuldades no início, em entender que não se brinca com um gato como se brinca com um cachorro… Mas depois descobri que gatos também amam brincar e consegui entender como fazer isso… E isso só tem me deixado mais feliz.
Seres independentes, livres e amorosos… Gatos ou humanos?! Tanto faz, o importante é ter seu coração aberto e maduro para este tipo de amor e entender que cada um ama de um jeito, não mais ou menos. Amor é amor.
porque a educação acontece a todo momento, em todos os cantos
Viajando Mundo Afora
por Raquel Redaelli - Médica Veterinária - (54)3021.5250 - clinica@gatices.com.br
The Lady DIY
Diário de dois gatos: sobre essas doçuras do mundo felino.